Certo dia apareceu no canteiro de obras uma flor diferente. Daquelas que não se fazem notar, mas são notáveis. O menino sem juízo foi se aproximando e a menina dos cachinhos idem. Uma ajuda aqui, um pedido ali, uma conversinha acolá, eles foram se cativando, raposa e princesa. Quando menos o maluquinho esperava, aquele sorriso carinhoso da menina dos cabelos-caracol já era festa, uma coisa especial, aguardada, querida.
Mas não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe. O dragão da inveja, do veneno, se atirou nas línguas de algumas pessoas do reino das colunas, corroendo o espírito love da menina dos cabelos-cascata. She felt a lot. Ela enrijeceu seu coração, que ficou sem cor e ação, armadura-X, defesa de uma amazona do Zodíaco, pétalas de Quero-Paz. No casulo, o sorriso se emaranhou, se prendeu, sumiu. Give it to no one.
O menino louquinho logo percebeu. E sofreu. Heart broken. Antes, ele não sabia o quão importante era ver aqueles dentes amigos à mostra. Sorriso sincero.
Sem sorriso, como contar-lhe suas novidades (ou mesmo suas little pumpkins) e ouvir as dela? Em boca fechada não entra amigo. E como entender a perda de um sorriso? O menino chato, menestrel de araque, arauto das piadas sem graça, procurou apoio de outras fontes, que certamente lhe deram de beber, como a lovely Cris-ântemo. Foi um alívio, mas não aplacava a sede de um sorriso especial, como para o Pequeno Príncipe era o riso de bilhões de estrelas, traduzido no doce tilintar de guizos.
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