terça-feira, 8 de março de 2016

RIOS DE LÁGRIMAS


A noite chega cruel, sem piedade
No escuro, garras felinas arranham um peito amado
Turbilhão de imagens, desejos, saudade
um mago que virou bobo, desolado

Dos olhos, gotas que viram rios de lágrimas
Que correm por ruas, cobrem vales e avenidas
À toa, sem encontrar uma doce voz amiga
No WhatsApp desinstalado, as esperanças perdidas

Afinal, de que adiantam rios de lágrimas, enchentes de emoção?
Que efeito águas doloridas podem ter em algum ponto do planeta?
Desconsolo, descompasso, um menino que não sabe lidar com as coisas do coração
Melhor deixá-la livre, voar, seguir, pois este é o destino da borboleta...

Dilton Cardoso



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