sexta-feira, 14 de outubro de 2016

ECO



Sonhei que estava em uma montanha
Que no topo tinha uma caverna estranha.
Eu caminhava até ela
E como se fosse uma janela
Gritava seu nome incessante, um tagarela.

Bradava o seu nome alto, o mais alto que podia
Por mais que berrasse, eco não havia
E eu não entendia.

Passei minutos, horas, dias a urrar
E nada a escutar
Um silêncio sepulcral a me magoar.

Quando minha força já sumia
Um leve sussurro surgia
Um sopro de esperança se abria.

Como se a vida não fosse desprovida de alma
E um eco restituísse a minha calma.

Dilton Cardoso


4 comentários:

DILTON disse...

Lua...

Escrever para ti é uma das coisas que faço com o mais imenso prazer devido ao grande carinho que tenho por ti. Desde que a conheci foi como se Deus colocasse em minha vida a Monalisa mais perfeita, apesar de todas as suas imperfeições. Deus a bençoe hoje e sempre.

Luana Lima disse...

Obrigada.

Dilton Cardoso disse...

Por nada. Quando digo imperfeições é porque somos todos humanos e falhos, mas suas qualidades superam suas limitações.

Luana Lima disse...

Obrigada.