Sonhei que estava em
uma montanha
Que no topo tinha uma
caverna estranha.
Eu caminhava até ela
E como se fosse uma
janela
Gritava seu nome
incessante, um tagarela.
Bradava o seu nome
alto, o mais alto que podia
Por mais que
berrasse, eco não havia
E eu não entendia.
Passei minutos,
horas, dias a urrar
E nada a escutar
Um silêncio sepulcral
a me magoar.
Quando minha força já
sumia
Um leve sussurro
surgia
Um sopro de esperança
se abria.
Como se a vida não
fosse desprovida de alma
E um eco restituísse
a minha calma.
Dilton Cardoso
4 comentários:
Lua...
Escrever para ti é uma das coisas que faço com o mais imenso prazer devido ao grande carinho que tenho por ti. Desde que a conheci foi como se Deus colocasse em minha vida a Monalisa mais perfeita, apesar de todas as suas imperfeições. Deus a bençoe hoje e sempre.
Obrigada.
Por nada. Quando digo imperfeições é porque somos todos humanos e falhos, mas suas qualidades superam suas limitações.
Obrigada.
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